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1. O Direito à Moradia Digna e Segura

Projeto novo para coleção de livros onde vários autores falarão de Direitos Humanos. Escolhi o Direito à Moradia.


Acima a página título.
Usei canetinha Bic preta em papel comum 75g.


 Melhor coisa do mundo usar uma canetinha baratinha, fácil de achar em qualquer banca de jornal e que dá um lindo efeito de cinza hachurado.

Ainda não decidi se mantenho tudo preto e branco ou colorizo.
Talvez apenas algumas partes, dependendo do andamento da história, porque é bacana demais salvar o efeito original dos cinzas da Bic.

A seguir alguns estudos de quando ainda não havia decidido o traço.






Junto no projeto que foi ideia do Fernando Arosa, tem um time muito legal de autoras e autores de literatura. 







0 Comments on O Direito à Moradia Digna e Segura as of 12/14/2016 4:35:00 AM
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2. THAROT litográfico








0 Comments on THAROT litográfico as of 1/1/1900
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3. Convite ao Encontro – sobre resgatar a narrativa de si mesmo.

   

Joel Rufino dos Santos, foi para nós um exemplo de intelectual plenamente inserido no ritmo de seu tempo, fosse nos temerosos anos da Ditadura, fosse na nossa pueril Democracia, tantas vezes abortada antes de atingir seu pleno desenvolvimento. Independente disso, seu legado permanece e avança para além do presente. Há de se estudar e dialogar com seus livros, literatura, ensinamentos. 

É de Joel, professor e amigo, que solicito ajuda para começar esse texto que, como verá, o levará até o ponto onde possa aceitar um convite, que sei, lhe será de grande agrado.
Ensinou-me o mestre, em sua fala gentil, sobre como construímos no Brasil determinado tipo de narrativa, proposta a partir de interesses de determinado grupo, e de como isso calou por muito tempo as vozes, a diversidade de vozes, que compõe as narrativas brasileiras.

A produção cultural, da dita "alta cultura" tem lugar e dono. Os "escritores" brasileiros são em sua maioria homens brancos, de classe média, moradores de áreas "nobres" de grandes centros urbanos. É assim nas redações do telejornais, nos editoriais das revistas mais ricas, nos palcos do teatro, telas de cinema, nos tribunais, cartuns, quadrinhos e, enfim, na literatura, desde que os primeiros folhetins nos chegaram trazidos d'além mar para deleite daqueles que podiam ler.

E como registrar suas próprias histórias, narrativas que conduzem a vida, se não se sabe ler?

É na literatura entretanto, que a figura do pobre, invisibilizada na política e na economia, ganha protagonismo. O pobre é ali figurado, ganha contornos, cores, comportamentos.
Mas, o que é o "pobre" afinal?

É o iletrado? O marginalizado dos meios de produção? Qual a narrativa que construiu em nossas cabeças o que é "pobre"? Pobre, nas narrativas oficiais, é aqueles que deseja mas não pode, é fator de desestruturação da sociedade em direta oposição à rica elite estruturadora. Por definição, os pobres são a classe perigosa. 
Assim, coube aos escritores dos folhetins e seus herdeiros, reproduzir modelos sobre o que é o pobre com ideias convenientes à dominação social. Cindindo também nas letras a sociedade em classes que se opõem, uma oprimindo, outra oprimida.
Darcy Ribeiro definiu que há de fato dois tipos de intelectuais: o contente e o irado.

O primeiro, gosta das coisas como estão. Aliena-se da dor daqueles cujo desejo é suprimido, aceita os privilégios de poucos, ganha sua vida assim. Não irá chiar a não ser que lhe doa nos próprios privilégios de porta voz do status quo. 

O segundo, lamenta o sufocar das demandas do povo, se sensibiliza com as dores e sofreres de seus irmãos. Muitas vezes se engajará, colocando à risco a própria paz de espírito, quando não a saúde, para fazer sua parte, naquilo que crê, ser o caminho para uma sociedade mais generosa e justa.
Pode ser frustrante contrariar seu papel de propagador da ideologia dominante, mas também pode ser purificador.
Não são muitos, ainda hoje, intelectuais que fujam ao seu papel de extratificadores de classes. Que rompam com o paternalismo intelectual de uma classe sobre outra. Mas de quando em vez, sairá do mundo dos pobres, um porta voz que coloca por terra as barreiras das elites. Foi assim com Patativa do Assaré. Não se dobrou às normas "de cima", pelo contrário, fez as suas e as impôs pela força de suas narrativas.

Daí ficamos a definir o que é um "intelectual". 

Intelectual é aquele que, sendo de determinado grupo social, fala de seu grupo para a sociedade. Ao mesmo tempo, ele estabelece para seu grupo determinadas normas de conduta, tendo também uma função pedagógica: representa externamente seu grupo, e educa internamente o mesmo. 
A este, Gramsky chamou de "intelectual orgânico".

Uma das dificuldades para a abertura de espaço para os intelectuais do povo, é que até bem pouco tempo, os meios de produção e divulgação de arte eram caros, detidos nas mãos de poucos. Assim, a elite dona dos jornais, gravadoras, escolas, reproduzia para o consumo geral a sua própria narrativa hegemônica.
Os intelectuais que emergem dos círculos populares, agora tem melhor acesso aos meios. Seja por internet, ou pelas políticas públicas do último periodo político, nas rádios comunitárias, agora vemos e ouvimos um proliferar de vozes, centenas milhares, que na verdade sempre estiveram por lá. 
Nunca em toda a cidade do Rio de Janeiro se ouviu tantos saraus, rodas de samba, oficinas literárias, feiras de trocas de zines. Da rua à rede, e desta de volta a rua, o que vemos é uma ocupação das vias, por parte daqueles que tem muito a expressar e quebrar na narrativa hegemônica.
Quando nos prendemos a uma só história, destruímos a possibilidade de conhecimento do outro. Caímos na armadilha do "pobre" do folhetim, do "outro" onde não nos reconhecemos, simplesmente porque nunca tivemos acesso a nenhuma outra narrativa ao seu respeito a não ser aquela única, alienante, que nos torna opositores entre nós. 
Saber das demais histórias de alguém, é trazê-lo para perto de si.
Não é por acaso que uma das formas de dominar uma população é impedindo o seu acesso a outras narrativas que não a imposta pela classe dominante.
Assim todos somos postos a ver a mesma novela, o mesmo telejornal, o mesmo ensino de banco de escola do pensamento único, sem o qual não se lançaria povos em guerras, ou se faria possível matar a um irmão.

A violência se alimenta da alienação, em todos os seus níveis. Desumanizar, negar direitos iguais, é a forma como se prepara o campo para violar seu semelhante.
Foi seguido a um periodo traumático de extrema alienação de valores humanitários, que se produziu a Declaração Universal dos Direitos Humanos (10 de dezembro de 1948).  Nela se incluem em seus trinta artigos, aqueles que protegem expressamente o direito à diversidade de narrativas, seja aos autores, propagadores ou fruidores. A saber:

Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos tem direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Não se pode diminuir uma pessoa, através de discursos preconceituosos, negando sua condição humana. Entretanto, vemos em discursos políticos, religiosos e até mesmo em projetos educativos, palavras ou propostas que violam esse direito essencial.


Artigo 19
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras.

Enquanto não tivermos acesso amplo e democrático dos meios de comunicação, este direito irá permanecer incompleto. Com a Internet avançou-se, mas ainda não chegamos a um ponto justo. Ataques ao Marco Zero da Internet, monopólios midiáticos, a pauperização de aparelhos públicos culturais e educacionais são no momento as maiores faltas.

Artigo 26
I) Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnica profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
II) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.


Entretanto, ainda não vimos no país um real esforço pela democratização do ensino. Seguimos enfrentando políticas de sucateamento, com grande interferência de grupos privados que visam tornar o direito humano à educação em mercadoria para lucro de poucos em detrimento da necessidade de muitos.

Artigo 27
I) Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de fruir de seus benefícios.
II) Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.


Aqui falamos de direitos autorais, estes que devem atender tanto ao público quanto ao criador da obra artística. Quando interagimos com as artes, é preciso ter em mente suas funções sociais. Elas devem se fazer acessível, têm valor de registro de sua época, é direito do público saber a quem creditar a obra e é direito de quem a cria ter seus valores morais e materiais salvaguardados. 
Repare que nenhum destes parágrafos especifica o que é cultura, ou o que é melhor ou pior em termos de artes e manifestações culturais.
O que temos como "cultura" é uma construção de determinada época, região, e tem intenção ideológica nela. Ou seja: a cultura não é um conceito absoluto. Aliás, devemos nos acostumar a questionar sempre o que nos é dado como dogma, como determinado, como ideia única, como única história.
É preciso aprender a desconstruir narrativas que nos chegam cristalizadas, para se aproximar do que há de original em determinado tema. 
Nos definimos em oposição ao outro. Assim a mulher se define em oposição ao homem – que hegemoniza a cultura a partir de seu ponto de vista. E o negro se define em face ao branco, que da mesma forma dominou as narrativas. O negro é contado à partir do centro branco, masculino, heterossexual e rico.
De sua ilha de privilégio, não cabe ao homem, branco, hetero, rico, romper com as estruturas opressoras de narrativas. Ele está cego em sua posição, sob holofotes que o perseguem desde o dia em que nasceu, quiçá até antes. Caberá àquelas e aqueles que tiveram seu protagonismo suprimido, libertar o mundo da narrativa hegemônica, do discurso alienante. Simplesmente porque, apenas elas e eles, tem o que é necessário: que são suas próprias narrativas. São as histórias das periferias, de quem lutou pelo direito de viver, sobreviver, da poesia das quebradas, da música marginal, dos ranchos, dos toques dos atabaques, das vielas, das celas, dos cárceres, dos abrigos, dos hospícios, dos campos, dos cantos dos amordaçados de um país onde cada cabeça pode propor um novo universo.
Nós, humanos, somos construídos pelas narrativas das quais dispomos. Com elas nos definimos. A religião é uma narrativa, a forma como lidamos com nossos familiares também, nossas crenças no que é bom de se comer, falar, são histórias que "colaram" em nós. Sociedades são construídas através dos pontos em comum das narrativas de seus membros. Mesmo a história oficial de um povo não é mais do que uma narrativa única, incompleta, alienante do que foi o real daquelas pessoas que nos precederam. Não à toa, Joel Rufino escreveu seus tomos onde resgatou as narrativas de nossa história do Brasil contada por classes nunca antes ouvidas, e não à toa, teve sua obra destruída e foi cassado pelo governo militar da Ditadura, que mais que tudo, só pode dominar suprimindo violentamente todas as narrativas que não a sua. 
E de onde vêm essas narrativas?
Vem de nossos pais, da avó que contava a história antes de dormir, dos "causos" contados à mesa de jantar ou na roda de viola, da fofoca das vizinhas, da novela das oito, do âncora engravatado do jornal nacional, dos filmes blockbusters estrangeiros monopolizando as telas dos cinemas…
Elas nos definem, e não é fácil resistir à elas, especialmente quando se é uma criança. Narrativas nos conformam ou revoltam, dependendo de quem a conta. Podem domar os desejos e manter um país inteiro sujeito à condições péssimas para seu povo, porque fizeram-no crer de que tem de ser assim, mas também podem despertar consciências e uma crítica lúcida sobre o porquê do estados das coisas que nos oprimem.
Uma das narrativas mais perigosas que podem nos imprimir é a de que somos inimigos. Pense em alguém, qualquer pessoa, que de alguma forma lhe inspira raiva, ou repulsa. Pense em como se formou esse sentimento em você. Foi alguém que lhe ensinou ou algo que leu? Foi esta pessoa que lhe fez ou falou algo rude?
De qualquer forma, o quanto sabe a respeito desta pessoa que justifique a encarar como um inimigo e não uma igual? Em outras palavras, quais foram as narrativas sobre ela que teve acesso? 
Alienar-se do outro é negar suas outras narrativas. Conhecê-las é se aproximar, humanizar. Mesmo o pior dos inimigos, tem em si um conto de afeto, de ternura. Compreender é abrir possibilidade de se conviver, de respeito mútuo. 
Portanto, se pretendemos uma sociedade pacífica, justa e harmoniosa, é urgente que se inicie tornando possível que todos possam contar suas próprias histórias, e o que é mais importante de tudo: serem ouvidos. 
Meu convite portanto é esse: vamos nos organizar de formas a que isso aconteça aqui entre nós?








0 Comments on Convite ao Encontro – sobre resgatar a narrativa de si mesmo. as of 9/21/2016 10:14:00 PM
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4. Livro novo, antiga fábula: 3 Porquinhos!

Pra Nova Fronteira/Ediouro/Lojas Americanas...















0 Comments on Livro novo, antiga fábula: 3 Porquinhos! as of 9/21/2016 7:06:00 PM
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5. Cenografia para Teatro

Teste de estilo – I






0 Comments on Cenografia para Teatro as of 9/16/2016 5:37:00 PM
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6. Convite ao Encontro – artigo para publicação do Novo DEGASE



Convite ao Encontro


Joel Rufino dos Santos, foi para nós um exemplo de intelectual plenamente inserido no ritmo de seu tempo, fosse nos temerosos anos da Ditadura, fosse na nossa pueril Democracia, tantas vezes abortada antes de atingir seu pleno desenvolvimento. Independente disso, seu legado permanece e avança para além do presente. Há de se estudar e dialogar com seus livros, literatura, ensinamentos. 

É de Joel, professor e amigo, que solicito ajuda para começar esse texto que, como verá, o levará até o ponto onde possa aceitar um convite, que sei, lhe será de grande agrado.
Ensinou-me o mestre, em sua fala gentil, sobre como construímos no Brasil determinado tipo de narrativa, proposta a partir de interesses de determinado grupo, e de como isso calou por muito tempo as vozes, a diversidade de vozes, que compõe as narrativas brasileiras.

A produção cultural, da dita "alta cultura" tem lugar e dono. Os "escritores" brasileiros são em sua maioria homens brancos, de classe média, moradores de áreas "nobres" de grandes centros urbanos. É assim nas redações do telejornais, nos editoriais das revistas mais ricas, nos palcos do teatro, telas de cinema, nos tribunais, cartuns, quadrinhos e, enfim, na literatura, desde que os primeiros folhetins nos chegaram trazidos d'além mar para deleite daqueles que podiam ler.

E como registrar suas próprias histórias, narrativas que conduzem a vida, se não se sabe ler?

É na literatura entretanto, que a figura do pobre, invisibilizada na política e na economia, ganha protagonismo. O pobre é ali figurado, ganha contornos, cores, comportamentos.
Mas, o que é o "pobre" afinal?

É o iletrado? O marginalizado dos meios de produção? Qual a narrativa que construiu em nossas cabeças o que é "pobre"? Pobre, nas narrativas oficiais, é aqueles que deseja mas não pode, é fator de desestruturação da sociedade em direta oposição à rica elite estruturadora. Por definição, os pobres são a classe perigosa. 
Assim, coube aos escritores dos folhetins e seus herdeiros, reproduzir modelos sobre o que é o pobre com ideias convenientes à dominação social. Cindindo também nas letras a sociedade em classes que se opõem, uma oprimindo, outra oprimida.
Darcy Ribeiro definiu que há de fato dois tipos de intelectuais: o contente e o irado.

O primeiro, gosta das coisas como estão. Aliena-se da dor daqueles cujo desejo é suprimido, aceita os privilégios de poucos, ganha sua vida assim. Não irá chiar a não ser que lhe doa nos próprios privilégios de porta voz do status quo. 

O segundo, lamenta o sufocar das demandas do povo, se sensibiliza com as dores e sofreres de seus irmãos. Muitas vezes se engajará, colocando à risco a própria paz de espírito, quando não a saúde, para fazer sua parte, naquilo que crê, ser o caminho para uma sociedade mais generosa e justa.
Pode ser frustrante contrariar seu papel de propagador da ideologia dominante, mas também pode ser purificante.
Não são muitos, ainda hoje, intelectuais que fujam ao seu papel de extratificadores de classes. Que rompam com o paternalismo intelectual de uma classe sobre outra. Mas de quando em vez, sairá do mundo dos pobres, um porta voz que coloca por terra as barreiras das elites. Foi assim com Patativa do Assaré. Não se dobrou às normas "de cima", pelo contrário, fez as suas e as impôs pela força de suas narrativas.

Daí ficamos a definir o que é um "intelectual". 

Intelectual é aquele que, sendo de determinado grupo social, fala de seu grupo para a sociedade. Ao mesmo tempo, ele estabelece para seu grupo determinadas normas de conduta, tendo também uma função pedagógica: representa externamente seu grupo, e educa internamente o mesmo. 
A este, Gramsky chamou de "intelectual orgânico".

Uma das dificuldades para a abertura de espaço para os intelectuais do povo, é que até bem pouco tempo, os meios de produção e divulgação de arte eram caros, detidos nas mãos de poucos. Assim, a elite dona dos jornais, gravadoras, escolas, reproduzia para o consumo geral a sua própria narrativa hegemônica.
Os intelectuais que emergem dos círculos populares, agora tem melhor acesso aos meios. Seja por internet, ou pelas políticas públicas do último periodo político, nas rádios comunitárias, agora vemos e ouvimos um proliferar de vozes, centenas milhares, que na verdade sempre estiveram por lá. 
Nunca em toda a cidade do Rio de Janeiro se ouviu tantos saraus, rodas de samba, oficinas literárias, feiras de trocas de zines. Da rua à rede, e desta de volta a rua, o que vemos é uma ocupação das vias, por parte daqueles que tem muito a expressar e quebrar na narrativa hegemônica.
Quando nos prendemos a uma só história, destruímos a possibilidade de conhecimento do outro. Caímos na armadilha do "pobre" do folhetim, do "outro" onde não nos reconhecemos, simplesmente por que nunca tivemos acesso a nenhuma outra narrativa ao seu respeito a não ser aquela única, alienante, que nos torna opositores entre nós. 
Saber das demais histórias de alguém, é traze-lo para perto de si.
Não é por acaso que uma das formas de dominar uma população é impedindo o seu acesso a outras narrativas que não a imposta pela classe dominante.
Assim todos somos postos a ver a mesma novela, o mesmo telejornal, o mesmo ensino de banco de escola do pensamento único, sem o qual não se lançaria povos em guerras, ou se faria possível matar a um irmão.

A violência se alimenta da alienação, em todos os seus níveis. Desumanizar, negar direitos iguais, é a forma como se prepara o campo para violar seu semelhante.
Foi seguido a um periodo de extrema alienação de valores humanitários, que se produziu a  Declaração Universal dos Direitos Humanos (10 de dezembro de 1948).  Nela se incluem entre seus trinta artigos, aqueles que protegem expressamente o direito à diversidade de narrativas, seja como  autores, propagadores ou fruidores. A saber:

Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e tem direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos tem direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Não se pode diminuir uma pessoa, através de discursos preconceituosos, negando sua condição humana. Entretanto, vemos em discursos políticos, religiosos e até mesmo em projetos educativos, palavras ou propostas que violam esse direito essencial.


Artigo 19
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios, independentemente de fronteiras.

Enquanto não tivermos acesso amplo e democrático dos meios de comunicação, este direito permanecer ainda incompleto. Com a Internet avançou-se, mas ainda não chegamos ao um ponto justo. Ataques ao Marco Zero da Internet, monopólios midiáticos, a pauperização de aparelhos públicos culturais e educacionais são no momento as maiores faltas.

Artigo 26
I) Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnica
profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
II) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
III) Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.
Entretanto, ainda não vimos no país um real esforço pela democratização do ensino. Seguimos enfrentando políticas de sucateamento, com grande interferencia de grupos privados que visam tornar o direito humano à educação em mercadoria para lucro de poucos em detrimento da necessidade de muitos.
Artigo 27
I) Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de fruir de seus benefícios.
II) Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.
Aqui falamos de direitos autorais, estes que devem atender tanto ao público quanto ao criador da obra artística. Quando interagimos com as artes, é preciso ter em mente suas funções sociais. Elas devem se fazer acessível, têm valor de registro de sua época, é direito do público saber a quem creditar a obra e é direito de quem a cria ter seus valores morais e materiais salvaguardados. 
Repare que nenhum destes parágrafos especifica o que é cultura, ou o que é melhor ou pior em termos de artes e manifestações culturais. O que temos como "cultura" é uma construção de determinada época, região, e tem intenção ideológica nela. Ou seja: a cultura não é um conceito absoluto. Aliás, devemos nos acostumar a questionar sempre o que nos é dado como dogma, como determinado, como ideia única, como única história.
É preciso aprender a desconstruir narrativas que nos chegam cristalizadas, para se aproximar. 
Nos definimos em oposição ao outro. Assim a mulher se define em oposição ao homem – que hegemoniza a cultura a partir de seu ponto de vista. E o negro se define em face ao branco, que da mesma forma dominou as narrativas. O negro é contado à partir do centro branco, masculino, heterossexual e rico.
De sua ilha de privilégio, não cabe ao homem, branco, hetero, rico, romper com as estruturas opressoras de narrativas. Ele está cego em sua posição, sob holofotes que o perseguem desde o dia em que nasceu, quiçá até antes. Caberá àquelas e aqueles que tiveram seu protagonismo suprimido, libertar o mundo da narrativa hegemônica, do discurso alienante. Simplesmente porque, apenas elas e eles, tem o que é necessário: que são suas próprias narrativas. São as histórias das periferias, de quem lutou pelo direito de viver, sobreviver, da poesia das quebradas, da música marginal, dos ranchos, dos toques dos atabaques, das vielas, das celas, dos cárceres, dos abrigos, dos hospícios, dos campos, dos cantos dos amordaçados de um país onde cada cabeça pode propor um novo universo.
Nós, humanos, somos construídos pelas narrativas das quais dispomos. Com elas nos definimos. A religião é uma narrativa, a forma como lidamos com nossos familiares também, nossas crenças no que é bom de se comer, falar, são histórias que "colaram" em nós. Sociedades são construídas através dos pontos em comum das narrativas de seus membros. Mesmo a história oficial de um povo não é mais do que uma narrativa única, incompleta, alienante do que foi o real daquelas pessoas que nos precederam. Não à toa, Joel Rufino escreveu seus tomos onde resgatou as narrativas de nossa história do Brasil contada por classes nunca antes ouvidas, e não à toa, teve sua obra destruída e foi cassado pelo governo militar da Ditadura, que mais que tudo, só pode dominar suprimindo violentamente todas as narrativas que não a sua. 
E de onde vêm essas narrativas?
Vem de nossos pais, da vó que contava a história antes de dormir, dos "causos" contados à mesa de jantar ou na roda de viola, da fofoca das vizinhas, da novela das oito, do âncora engravatado do jornal nacional, dos filmes blockbusters estrangeiros monopolizando as telas dos cinemas… Elas nos definem, e não é fácil resistir à elas, especialmente quando se é uma criança. Narrativas nos conformam ou revoltam, dependendo de quem a conta. Podem domar os desejos e manter um país inteiro sujeito à condições péssimas para seu povo, porque fizeram-no crer de quem tem de ser assim, mas também podem despertar consciências, uma crítica lúcida sobre o porquê do estados das coisas que nos oprimem.
Uma das narrativas mais perigosas que podem nos imprimir, é a de que somos inimigos. Pense em alguém, qualquer pessoa, que de alguma forma lhe inspira raiva, ou repulsa. Pense em como se formou esse sentimento em você. Foi alguém que lhe ensinou ou algo que leu? Foi esta pessoa que lhe fez ou falou algo rude? De qualquer forma, o quanto sabe a respeito desta pessoa que justifique a encarar como um inimigo e não uma igual? Em outras palavras, quais foram as narrativas sobre ela que teve acesso? 
Alienar-se do outro é negar suas outras narrativas. Conhecê-las é se aproximar, humanizar. Mesmo o pior dos inimigos, tem em si um conto de afeto, de ternura. Compreender é abrir possibilidade de se conviver, de respeito mútuo. 
Portanto, se pretendemos uma sociedade pacífica, justa e harmoniosa, é urgente que se inicie tornando possível que todos possam contar suas próprias histórias, e o que é mais importante de tudo: serem ouvidos. 
Meu convite portanto é esse: vamos nos organizar de formas a que isso aconteça aqui dentro do Novo Degase?



Thais Linhares – Diretora Administrativa Adjunta do Instituto de Defensores de Direitos Humanos – DDH, vice-presidenta da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantojuvenil – AEILIJ.







0 Comments on Convite ao Encontro – artigo para publicação do Novo DEGASE as of 1/1/1900
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7. Escola de Projetos – escolha dos temas

Começo do segundo semestre de 2016

As crianças do 6º ano começam os Projetos com a escolha do tema.
A escolha é livre, e também é livre a possibilidade de fazer em grupo, duplas ou individual.

Na foto o professor Rafael Bettencourt orienta, sem conduzir, propondo perguntas que na sequência abrem a ideias para como e o quê se pesquisar e desenvolver.












0 Comments on Escola de Projetos – escolha dos temas as of 1/1/1900
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8. Vídeo-animação pra ASDUERJ



















0 Comments on Vídeo-animação pra ASDUERJ as of 8/27/2016 10:09:00 AM
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9. Para minha mãe


Minha mãe é uma menina 
de tranças loiras
olhos verdes
sorriso doce
coração carioca
onde não falta espaço
e sobra tempo
pra no silêncio do gesto
falar ao dia:
eu te amo!


Feliz aniversário, minha mãe,

Eliana Quintella de Linhares.







0 Comments on Para minha mãe as of 1/1/1900
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10. Flupp Pensa, banca das narrativas

Com Alexandre Graça, no Al Farabi, rua do Rosário, Rio de Janeiro.

Alexandre e Moreno da Rádio Transamérica.

Ali atrás o Jeff e a Camila com bebê.


Moreno e Kátia Pires.

0 Comments on Flupp Pensa, banca das narrativas as of 1/1/1900
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11. Dia dos Pais


0 Comments on Dia dos Pais as of 8/14/2016 3:30:00 PM
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12. Jequitibá de Poesia na Casa Brasil

Minhas fotos de ontem, sob as folhas do Jequitibá de Poesia, 
que desta vez foi no Boulevard Olímpico, na Casa Brasil.
Teve muito cordel e homengem ao grande e querido Gonçalo Ferreira da Silva  
e ao companheiro de letras Rogério Andrade Barbosa.

Sobre Gonçalo Ferreira da Silva clique aqui!
Sobre Rogério Andrade Barbosa clique aqui!

Mais sobre o Jequitibá de Poesia, clique aqui.
Esta edição foi promovida pela Editora do Brasil, veja aqui.

O Jequitibá de Poesia é uma iniciativa do José Prado 
e seus companheiros de paixão poética!

















0 Comments on Jequitibá de Poesia na Casa Brasil as of 8/8/2016 1:31:00 PM
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13. Flupp na CADEG e Memórias da CDD com Wellington Guaranny e Valéria Barbosa



















Blog da Revista Nós da Cidade de Deus.

0 Comments on Flupp na CADEG e Memórias da CDD com Wellington Guaranny e Valéria Barbosa as of 1/1/1900
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14. FRENTE FAVELA BRASIL – nova política, novo Brasil.



Jessé Andarilho de Antares, poeta-escritor, fala sobre o novo partido Frente Favela Brasil. Clica pra ouvir. Novo movimento político que se coloca à frente da nova política brasileira, protagonizado por negros com origem nas favelas.
Importante entender: o Brasil é negro. Foi e é construído pelo trabalho negro e, infelizmente, com custos altos para essa população. São hiper-explorados – a relação de mais valia é maior quanto mais escura a pele – são as maiores vítimas de mortes violentas e violações de direitos humanos.
Ao mesmo tempo, é na efervescência cultural que brota desta dor as mais belas manifestações de arte, educação e cultura. Favelas são laboratórios de humanidades. Ali a sociedade impera sobre o mercado (monopólio dos ricos, voluntariamente segregados da vida comum), a economia é solidária e em muitos pontos mais forte do que o mundo do financismo.
Não vejo nada que se compare à força que emerge das favelas, num compasso organizado, quase como uma canção de guerra, seja no funk ou no jongo ancestral (que quando se unem são imbatíveis).
Sentada, silenciosa, no meio daquela festa onde se marcava um momento histórico, na favela mais antiga do Brasil – Morro da Providência, construída por ex-combatentes de Canudos – não fiz mais do que vibrar com a energia transformadora daquelas pessoas, de peles coloridas e utopias, agora possíveis.

0 Comments on FRENTE FAVELA BRASIL – nova política, novo Brasil. as of 7/29/2016 1:59:00 PM
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15. Flupp na Casa do Jongo da Serrinha em Madureira


Em 23 de julho de 2016 na Casa do Jongo da Serrinha em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro.

Xico Sá e Júlio Ludemir.




Júlio Ludemir.





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16. Mucho con Poco Brasil 2016

Na manhã de 23 de julho de 2016 na Casa da Juventude, Pedra do Sal, Gamboa.
Eu e meus companheiros ativistas. Viva a Democracia plena!

















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17. Missa em Memória das Vítimas da Chacina da Candelária

E muitas outras.

23/07/2016 – 23 anos da Chacina.










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18. Flupp Pensa – Agenda dos Encontros

Mesmo que você não tenha ainda se inscrito no site da Flupp (flupp.net.br) pode aparecer e começar a participar.


Artes que fiz pra ajudar a org da Flupp a chamar @s quadrinistas:



0 Comments on Flupp Pensa – Agenda dos Encontros as of 7/13/2016 5:01:00 AM
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19. Flupp Pensa no Cine Joia: Mutirão de Memórias da CDD

Dia 9 de julho de 2016, na Freguesia, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.
Moradores da Cidade de Deus compartilham suas memórias com os fluppenseiros.
Uma tarde emocionante de lágrimas e risos.


















0 Comments on Flupp Pensa no Cine Joia: Mutirão de Memórias da CDD as of 7/13/2016 4:57:00 AM
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20. Flupp Pensa na Escola de Cinema Darcy Ribeiro – Rio de Janeiro

A autora peruana Gabriela Wiener e o português Ricardo Araújo Pereira (trazidos da Flip diretos para a Flupp) mediados por Júlio Ludemir.



O momento em que Júlio conseguiu constranger Ricardo, rs.


De novo!!! Rs.


Salvo pelo choro do bebê que estava na plateia!



Ricardo e a escritora argentina Andrea Viviana Taubman.

Texto extraído da página do evento:

Escola de Cinema Darcy Ribeiro e Petrobras recebem autores internacionais no Rio de janeiro, dentro da programação Flip::FLUPP

A Escola de Cinema Darcy Ribeiro e a Petrobras promovem, no próximo dia 4 de julho, o evento FLIP::FLUPP, com o humorista português Ricardo Araújo Pereira e a jornalista peruana, radicada em Madri, na Espanha, Gabriela Wiener. Eles vão participar da mesa “Tudo o que você queria falar sobre sexo e nunca perguntou a um estranho”, na qual falarão dos novos comportamentos e tendências sexuais. 

Ambos só têm em comum o fato de que escrevem crônicas e compartilham a frágil condição humana na Península Ibérica, ela como uma imigrante peruana que vive em Madri e ele como um apaixonado torcedor do Benfica. Mas não à toa o humorista apresenta desde 2010 o prêmio Arco-íris da ILGA, associação que lidera a luta contra a homofobia em Portugal. E as crônicas que Gabriela escreve para o jornal espanhol El Pais costumam apresentar diferentes facetas de uma nova sexualidade que ela própria, casada ao mesmo tempo com um homem e com uma mulher, vive.

“Estes dois autores, reconhecidos nos países em que atuam, participarão da FLIP ( Ricardo) e da FLUPP ( Gabriela). Então, em parceria com a Petrobras, nossa patrocinadora e também dos dois eventos, decidimos juntar os eventos e os temas comuns que fazem parte das obras e dos trabalhos de cada um dos dois. Acredito que o encontro vai resultar numa discussão muito elucidativa sobre sexualidade e igualdade de gênero”, destaca Irene Ferraz, diretora da Escola de Cinema Darcy Ribeiro.

Sobre os autores:

Gabriela Wiener (Lima, 1975) - Destaque da literatura e do jornalismo em língua espanhola, é autora de livros de contos, poesia e reportagem, sempre com fortes toques autobiográficos e muitas vezes tendo o seu próprio corpo como principal elemento narrativo. É o caso de Nueve lunas (Nove luas), no qual a repórter investiga a própria gravidez. Em Sexografías (2008), tido como um clássico do jornalismo gonzo, Gabriela perfila polígamos, presidiários, uma iguana com priapismo, atores pornôs e porcos, e investiga o mundo do swing, da prostituição, da ejaculação feminina e dos rituais do ayahuasca. Escreve atualmente no jornal El País, no qual continua a publicar reportagens sobre tribos e práticas sexuais, e vive na Espanha com Jaime, seu marido, Rocío, namorada de ambos, e Lena, filha do “tricasal”, na definição da própria garotinha.

Ricardo Araújo Pereira (Lisboa, 1974) está entre os destaques do texto de humor em língua portuguesa, com forte atuação em diferentes plataformas: livro, rádio, imprensa escrita e televisão. Alcançou grande popularidade em Portugal com o grupo de humor Gato Fedorento, que fundou com amigos em 2003. Coordena a coleção de clássicos do humor da editora Tinta da China, que reúne volumes de S.J. Perelman, Goncharov e Charles Dickens, entre outros autores. De sua autoria, a mesma editora publicou as coletâneas Boca do Inferno (2007),Novas crónicas da Boca do Inferno (2009),A chama imensa(2010) e Novíssimas crónicas da Boca do Inferno (2012) – uma seleção voltada ao público brasileiro foi feita em Se não entenderes eu conto de novo, pá (2012), publicado pela Tinta da China Brasil. Os dois volumes intitulados Mixórdia de temáticas reúnem roteiros de um quadro radiofônico de grande sucesso, apresentado na Rádio Comercial, de Lisboa. Na Flip, Ricardo lança o manual de escrita humorística A doença, o sofrimento e a morte entram num bar (Tinta da China Brasil).

Tema: “Tudo o que você queria falar sobre sexo e nunca perguntou a um estranho”
Autores: Ricardo Araújo Pereira e Gabriela Wiener

Data: 04/07/2016
Escola de Cinema Darcy Ribeiro, Rua da Alfândega, 05 – Centro
Horário: 19h
Entrada Franca

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21. A arte de ser amiga do tempo, livro novo!

Livro novo, da Helena Lima!

Aqui uma prévia das artes:








0 Comments on A arte de ser amiga do tempo, livro novo! as of 7/8/2016 10:46:00 AM
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22. OFICINA DE MEDOS na EM Camilo Castello Branco

Um Caldeirão, onde a gente joga nossos medos e sai dali essa criatura assustadora que personifica o horror!









Dá medo!


E na sequência fora gerados as "protetoras" e "protetores" pra salvar a gente dos monstrengos! Aqui a Super Mãe!




Pasta do artista João Vitor:



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23. FLUPP–Pensa no Salgueiro


Compositor Miudinho,  campeoníssimo dos sambas enredo do Salgueiro, foi quem no ergueu no morro com sua van.
Mostrou orgulhoso as fotos de suas premiações, entre estas o Estandarte de Ouro 2014 pelo melhor samba enredo, e as fotos de seu neto David.

Me contou que o próximo enredo campeão – dele sim! – será o da Divina Comédia do Carnaval. 


Bonito letreramento do ponto de mototaxi.
A arte começa ali no pé da ladeira.




Ecio Salles abrindo a programação.






Carioca, flamenguista e apaixonado pelo carnaval, Fábio Fabato é jornalista, escritor e um dos maiores conhecedores da história das escolas de samba do Rio. Tem cinco livros publicados, quatro deles ligados à folia da cidade, como “Pra tudo começar na quinta-Feira: o enredo dos enredos”(obra oficial dos 450 anos do Rio de Janeiro, escrita em parceria com o historiador Luiz Antonio Simas) e o romance “Louvre-Rivoli: estação partida”. Fábio também é o organizador da premiada série de livros “Família do carnaval”, biografias em crônicas de 14 grandes agremiações, além de comentarista de rádio e televisão.

Ricardo Teperman é músico e antropólogo, doutorando no departamento de Antropologia Social da USP. É editor da Revista Osesp, editor executivo da revista Novos Estudos (Cebrap) e professor no programa de pós-graduação em Canção Popular da Faculdade Santa Marcelina. É autor do livro Se liga no som – As transformações do rap no Brasil (Coleção “Agenda Brasileira”, ClaroEnigma, 2015) e lançou os CDs A Torcida Grita (2007) e Geringonça (2009), entre outros.








Ana Maria Moura.

Rolou denúncia sobre direitos autorais dos compositores do samba!


Os saraueiros do Salgueiro.




Aqui diz que é quinta, 
mas na verdade é no último sábado de cada mês, 
entre 19 e 22h. E é muito bom!


Olha que lindo o mural com o Caxambu!



Caxambueiras.


Noite favorável, sossego de cidade do interior. Repara na vista...




Mestres do Caxambu.


Na padá do Caliel.


A expo das fotos!

Começo do Sarau poético, com apresentação e falas sobre a tradição do Caxambu. Firme, forte e poderosa.


Porque amo detalhes arquitetônicos. 
Piso de cimento queimado no xadrez 
com placas de azulejo hidráulico, 
sem juntas de dilatação.



Kátia, professora, também uma das organizadoras do Sarau dos Descabelados, sensacionalizando, maravilhosa. Gravei em vídeo uma parte que deu com o restinho da bateria. 




"Caliel bar padaria e mercearia é um espaço a serviço da comunidade salgueirense. Praticamente dentro da Floresta da Tijuca, a padaria é palco de diversas atividades culturais como o Sarau Quintas Poéticas, os ensaios do grupo Caxambu do Salgueiro e o projeto Troca troca de livros, além de servir quitutes divinos e pratos típicos com gostinho mineiro. Vale a pena conhecer!""

Essa linda casa em ruínas, é a casa dO Salgueiro, português que deu seu nome ao morro, a comunidade, a este pólo de cultura da cidade do Rio de Janeiro. Deveria estar protegida, inaugurada como centro histórico, mas ainda não está.
Se a cidade fosse nossa...

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24. Salve os artistas de rua!















































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25. 18º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens – o salão da RESISTÊNCIA!






































































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